Não se defende cegamente um governo, nem se ataca cegamente um governo.
Infelizmente a polarização acrítica é a escolha de muitos, caracterizando assim um tipo de idolatria política.
Geralmente tal idolatria política é praticada por pessoas politizadas, mas desonestas intelectualmente, ou por pessoas não politizadas, e manipuladas ideologicamente.
A idolatria política pode ser ainda praticada em troca de benefícios pessoais ou institucionais, pela canonização (São Lula) ou messianização (Jair Messias) de candidatos, e por muitos outros fatores.
Uma característica muito peculiar da idolatria política é a defesa ou a acusação de um ponto de vista ideológico, sem uma argumentação plausível, do tipo “só sei que é assim”.
O idólatra político defende o seu “ídolo” tão cegamente, que está disposto a sacrificar amizades, e até “ideologizar” a sua fé por causa dele.
A inteligência política exercida criticamente, com paixão e razão (sentimentos e pensamentos) devidamente equilibrados, nos ajudará a não cairmos, e no abandono de atitudes e comportamentos idólatras.
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