Apesar de alguns teólogos pentecostais americanos e brasileiros não afirmarem claramente a distinção entre Israel e a Igreja, na obra O Plano Divino Através dos Séculos (CPAD, p. 21), de Lawrence Olson, que continua sendo uma das bases teóricas da escatologia pentecostal assembleiana no Brasil, lemos que: “Na Bíblia encontramos três classes distintas de povo com quem Deus tem relações: o judeu, o gentio, e a igreja de Deus (1 Co 10.32). Obviamente, a interpretação correta duma passagem dependerá de sabermos a qual desses povos Deus está falando”.

Na Teologia Sistemática de Eurico Begstén (CPAD, p. 356-357), há também uma distinção entre o plano de Deus para a Igreja e para Israel.

A mesma distinção é encontrada na Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD, p. 1715-1716), no estudo “Israel no plano divino para a salvação”.

O pastor Antonio Gilberto coloca as dispensações entre as oitos grandes doutrinas escatológicas (O Calendário da Profecia, CPAD, introdução).Além disso, há outros pontos fundamentais do dispensacionalismo que o pentecostalismo assembleiano brasileiro defende, como a interpretação literal das profecias bíblicas.

A minha vivência acadêmica no contexto pentecostal brasileiro, e as referências acimas citadas (dentre outras) me permite afirmar, que o pentecostalismo assembleiano brasileiro é dispensacionalista.

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