Diante das diversas alegações pontuadas pelos desigrejados para deixar de congregar, é preciso entender que:

– No Novo Testamento há um forma de organização eclesiástica já presente, com uma liderança servidora investida de autoridade espiritual, e que o processo institucional é um fenômeno histórico, que por si mesmo não fere os princípios doutrinários e práticas da fé bíblica (At 6.1-4; 14.21-23; 15.4-6, 22; Ef 4.11; 1 Tm 3.1-13; Tt 1.5-9; Hb 13.17; 1 Pe 5.1-4 ss.);

– O pensamento teológico não se encontra engessado, e sempre deve ser confrontado com as doutrinas expostas nas Escrituras Sagradas. As Confissões e Declarações de Fé estão sujeitas a revisões e atualizações, e não possuem a mesma autoridade que a Bíblia;

– Os cultos regulares já eram frequentes no Novo Testamento (At 2.46,47; 1 Co 14.26-40; Ef 5.19-21; Cl 3.36 ss.), e o fato da realização posterior de cultos em espaços específicos e templos, em nada fere o princípio da adoração a Deus, desde que esses não se tornem mais importantes do que a própria reunião dos crentes para fins de oração, adoração, comunhão, edificação, pregação e ensino da Palavra;

– Os pecados, erros e escândalos estão presentes na igreja desde a sua fundação, assim como a prática da disciplina, mas não são motivos justificáveis para que algum crente deixe de congregar (At 5.1-11; 6.1; 15.1,2; 20.29,30; 1 Co 5.1,2; 6.1-6; 12.1-14; Gl 1.6-9; 2 Tm 3.1-9; Tt 1.10-16; 2 Jo 7-11; Jd 3,4,; Ap 2.4,14-16, 20-23; 3.4, 15-20 ss.).

Os desigrejados radicais (que não congregam em lugar algum) podem até tentar explicar os seus motivos, mas nada justifica um crente viver sem congregar com outros, edificando-se, servindo e adorando a Deus juntos, como manifestação visível do edifício de Deus, do corpo de Cristo e da família da fé.

Foto: AD em São José (SC)

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