Os pastores devem sim obedecer as determinações das autoridades no caso de pandemia. Não se trata de perseguição religiosa, mas de questão de saúde pública. A Bíblia é clara:

“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.” (Rm 13.1-4).

Não pode cultuar na igreja? Cultue em casa, pois quem sabe se o culto doméstico não será restaurado com isso? Não pode reunir mais de 500? Reuna menos, reuna-se em pequenos grupos.

Se calamidades como furacões, tsunamis, enchentes etc. forem anunciadas e certas de acontecerem, em nome da fé você ficaria em casa ou procuraria abrigo? O culto no templo não deveria ser cancelado? O bom senso nos mandaria procurar abrigo em áreas seguras. Ter fé e tentar a Deus são coisas distintas (Mt 4.5-7).

Paulo recomendou Timóteo a tomar vinho em razão das frequentes enfermidades (1 Tm 5.23), fugiu escondido de perseguições (At 9.23-25), José e Maria foram orientados por um anjo a fugir para o Egito em razão de Herodes querer matar o menino Jesus (Mt 2.13). Jesus orientou que em certos casos de perseguição fugir é a alternativa (Mt 10.23). Nem toda fulga é covardia ou negação da fé. Nem toda precaução também. Deus mandou Elias se esconder por um tempo de Acabe (1 Rs 17.2-5).

Oremos e vivenciemos a nossa fé com sabedoria.

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