A teologia pentecostal não pode ser desassociada historicamente dos Pais da Igreja, dos Reformadores, nem de outras contribuições teológicas que construíram o arcabouço ortodoxo cristão.

O distintivo teológico pentecostal é a doutrina do batismo no Espirito Santo com a evidência física inicial do falar em línguas (em termos de consolidação e nem todos pentecostais assim acreditam) e a contemporaneidade de todos os dons do Espírito.

No demais, somos devedores sim, às diversas tradições cristãs ortodoxas.

Aqui no Brasil somos arminianos na soteriologia e dispensacionalistas na escatologia. Fomos os criadores “originais” destas perspectivas? Não. Nossa hermenêutica é original? Não.

Uma breve retrospecto na história das doutrinas que professamos, que são bíblicas, é o suficiente para identificar de quem teologicamente e historicamente somos herdeiros.

O pentecostalismo foi um movimento que surgiu no meio de várias tradições e denominações cristãs que remontam à Reforma, resultado das múltiplas divisões e ramificações da mesma.

Isto deve ser reconhecido e ensinado às novas gerações.

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