Quando observamos a origem dos principais movimentos sociais, motivados ou incorporados aos projetos ideológicos marxista, neomarxista e pós-marxista de promoção de conflitos de classes (grupos ou minorias) contra o que se designou de opressões econômicas (final do século XIX), opressões patriarcais (final do século XVIII ao início do século XX), opressões raciais (décadas de 1940-1960), etc., percebemos que as teologias progressistas resultam, em vez de serem a causa desses movimentos.

A Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral (alinhadas à opressão econômica), a Teologia Feminista (alinhada à opressão patriarcal e sexual) e a Teologia Negra (alinhada à opressão racial) surgem, de forma mais elaborada, no final da década de 60 e início da década de 70.

De forma consciente e ideologicamente militante, ou de forma acrítica e ingênua (mesmo que sincera), levados pelas “ondas” e “ventos” do projeto pós-marxista de promoção de conflitos e fortalecimento do socialismo, os teólogos e teólogas progressistas se associaram à Guerra Cultural (do lado do mal), onde nessa guerra os princípios e fundamentos da fé e da moral cristã são execrados e descontruídos, e a revelação e a verdade bíblicas são objetos de distorções, ataques, afrontas, escárnios e desprezos.

Toda a sorte de opressão (e discriminação) é consequência da Queda e do pecado, e deve ser rejeitada e combatida eticamente por todos os meios lícitos possíveis, sem que isso implique em abrir mão da saudável teologia bíblica e ortodoxa, ou em se associar a algum movimento político-ideológico (pressupostos ou métodos).

A promoção da justiça bíblica em qualquer sociedade e cultura começa pela transformação espiritual do homem que crê no evangelho de Jesus, e que é pelo poder do Espírito transformado em uma nova criatura (2 Co 5.17).

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