Ser prolixo é falar ou escrever mais do que o necessário. De maneira mais simples, são rodeios ou desvios do objetivo central desnecessários.

Ao escrever um livro, a prolixidade do autor pode ser intencional ou não intencional.

A prolixidade intencional é usada muitas vezes para dar volume a uma obra, quando se esgota o argumento em torno do tema ou objetivo central.

A prolixidade não intencional tem a ver com o hábito de se estender demais em questões secundárias, de maneira desnecessária.

Livros que poderiam ser escritos em duzentas páginas ganham mais duzentas de prolixidade, e assim por diante.

A prolixidade literária geralmente espanta o leitor, visto que ela contribui para que o mesmo perca o foco sobre o assunto principal, podendo ainda levá-lo ao enfado mental, e por fim, ao desinteresse total pela obra.

Um grande desafio literário para o escritor é não ser prolixo, mas, ao mesmo tempo, não ser raso ou superficial na abordagem, enfatizando com propriedade, consistência e na medida justa, tudo aquilo que é essencial para alcançar os seus objetivos.

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