O que começou como um movimento do Espírito, que deveria alcançar todos os segmentos evangélicos, promovendo mais vitalidade e poder espiritual, sofreu e ainda sofre a tentativa de ser institucionalizado pelo homens, que continuamente buscam sistematizar, delimitar e lhe impor conceitos dos mais diversos.

O Movimento Pentecostal é cada vez mais tratado como um “Movimento Institucional”, se distanciando assim da sua essência. O pentecostalismo é fundamentalmente plural desde o seu início, em todos os seus aspectos e manifestações.Em razão disso é necessário falar sempre em termos de “teologia pentecostal assembleiana”, “teologia pentecostal nazarena”, “teologia pentecostal metodista”, “teologia pentecostal clássica com ênfase doutrinária”, “teologia pentecostal clássica com ênfase histórica” etc.

Sendo plural em sua teologia, o pentecostalismo é plural também em sua prática. A diversidade da prática pentecostal se revela na liturgia, na música, na interpretação bíblica, na pregação, nas formas de governo eclesiástico, nos usos e costumes etc., das igrejas alcançadas pelo movimento.

O pentecostalismo é geralmente enxergado pelas lentes das denominações alcançadas ou surgidas após o início do Movimento. O pentecostalismo é maior do que qualquer denominação cristã (igreja). O pentecostalismo não é a (ou uma) denominação. Tentar a todo custo institucionalizar um movimento do Espírito, é como tentar engaiolar o vento, que sopra onde quer.O movimento do Espírito denominado de “pentecostal”, continuará sendo plural e bíblico, supradenominacional, intradenominacional e interdenominacional. A tentativa de institucionalizar o pentecostalismo só resulta em novas denominações. O trágico é que quanto maior for essa tentativa ou ação institucionalizante, menos espirituais serão os resultados.

O pentecostalismo também sofre banalizações. Isso acontece quando tentam desvinculá-lo da da ortodoxia bíblica, quando colocam a experiência acima das Escrituras, e quando usam o termo pentecostal na tentativa de legitimar movimentos religiosos ou acadêmicos que não encontram respaldo bíblico. Nem tudo que se diz pentecostal em suas crenças e práticas, é de fato pentecostal, apesar da diversidade do Movimento. O Espírito confirma a Escritura, não a relativiza.

O movimento do Espírito é uma ação divina, soberana e dinâmica. Não pode ser provocada, direcionada, controlada, patenteada e nem institucionalizada pelos homens.

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