Concordo com James Smith (Pensando em Línguas, Thomas Nelson, 2020) sobre uma abertura radical para Deus, própria do pentecostalismo, ou pelo menos, bem mais presente nesta tradição cristã.

Compreendo que na adoração pentecostal expera-se sempre a direção, a ação do Espírito e a manifestação da presença de Deus.

O culto é encontro e interação com o próprio Deus.

Não é algo feito ou oferecido a um Deus distante, mas a um Deus presente.

Na pregação pentecostal o sermão está sempre aberto para a intervenção do Espírito iluminando, revelando, alterando e até mudando, se quiser, o que foi planejado para ser exposto e a forma de ser exposto.

O culto pentecostal é liturgicamente pré-definido, mas está aberto para Deus mudar a ordem (ou programa) do mesmo, quando e como quiser.

Não se trata, nos casos acima, de improviso ou desordem.

Trata-se do entendimento bíblico da soberania de Deus e da liberdade do Espírito sobre todas as coisas.

Trata-se de uma abertura radical para Deus, necessária em todas as áreas da nossa vida pessoal e comunitária.

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Deixe um comentário

*

Seja o primeiro a comentar!