Tanto pentecostais como reformados calvinistas acreditam na necessidade da iluminação do Espírito no processo de interpretação das Escrituras. Além disso, a divindade do Espírito Santo, sua personalidade e obras, são também cridas pelas duas tradições.

Os pentecostais e vários reformados calvinistas continuístas acreditam numa segunda experiência com o Espírito distinta da regeneração (capacitação com poder), e na atualidade da manifestação de todos os dons espirituais. Dessa forma, uma “hermenêutica do Espírito” não é específica dos pentecostais, destacando o fato de que desde a Patrística, passando pela Reforma, a iluminação do Espírito é considerada vital no processo hermenêutico-exegético.

A chamada “hermenêutica reformada” é praticada por pentecostais, e a chamada “hermenêutica pentecostal” é praticada por reformados. O método histórico-gramatical prevalece nas duas tradições, sem descartar outras possibilidades.

Isso obviamente não garante a uniformidade na interpretação de um texto, considerando que alguns pressupostos teológicos periféricos das duas tradições acabam influenciando a exegese do intérprete.

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