Apesar do evidente protagonismo de Jó no livro poético que leva o seu nome, é o Senhor, seus atos e a sua soberania que o autor inspirado deseja promover.

Por 31 vezes encontramos no livro de Jó a expressão hebraica שַׁ֝דַּ֗י (shadday) “Todo-Poderoso” (Jó 5.17; 6.4,14; 8.3,5; 11.7; 13.3; 15.25; 21.15,20; 22.3,17,23,25,26; 23.16; 24.1; 27.2,10,11,13; 29.5; 31.2,35; 32.8; 33.4; 34.10,12; 35.13; 37.23; 40.2).

As múltiplas repetições de אֱלֹהִ֔ים (’ĕlōhîm) “Deus” e יְהוָ֑ה (Yahweh) “Senhor” ao longo do livro confirma tal intenção autoral.

Nada pode acontecer ao povo do Todo-Poderoso sem a sua soberana permissão, e tudo o que acontece é para o bem desse povo.

Por dignos que sejam os homens e as mulheres de Deus da Bíblia, por bons exemplos espirituais e morais que possamos extrair de suas condutas, a intenção autoral e o propósito último das Sagradas Escrituras é o de promover a glória de Deus, o Todo-Poderoso.

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