Não é novidade alguma o desconforto de alguns teólogos com a ideia de considerar e submeter-se a um sistema doutrinário confessional, e de uma cosmovisão cristã de mundo. Tais sistemas são considerados para eles como opressores do livre pensar, castradores de ideias, limitadores de percepções e reprodutores da tradição.
Esses teólogos, observando com mais atenção os seus escritos e falas, são claramente progressistas, liberais, ecumênicos, sincretistas ou qualquer outra coisa que puderem ser, desde que não sejam classificados como fundamentalistas ou dogmáticos (termos que na boca deles pode ser sinônimo de fiel à sã doutrina, à Declaração de Fé ou a qualquer sistema confessional).
Os tais teólogos querem ter espaço e o púlpito em suas denominações (e em outras), mas não querem compromisso com o que chamam pejorativamente de “questões periféricas ou secundárias”.
Muitos desses estão tão embriagados com a sua arrogância acadêmica, que parecem acreditar que fora da academia não há vida intelectual, e nem saber teológico válido.
Os referidos teólogos são geralmente admiradores, defensores e promotores de muitas espécies de pluralismo, diversidade, inclusão e coisas semelhantes, tudo em nome de um amor, de uma unidade, e de uma plena liberdade de pensamento e expressão, distantes e conflitantes do verdadeiro amor, unidade e liberdade bíblicos.
Muitas denominações já sucumbiram às pressões desses teólogos, visto que alguns já ocupam posição ou representação política-eclesial, capaz de influenciar o rumo das mesmas.
Tempos difíceis!
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