Hoje resolvi contar quantos livros físicos tenho em meu escritório e biblioteca. Já faz um tempo que não faço isso. Contabilizei 1.700 títulos.
Para mim, não é pouco e nem é muito. É o suficiente.
Não compro livros por compulsão, mas por necessidade. Necessidade de aprender, pesquisar, escrever e ensinar.
Tenhos livros que não li ainda (mas que me servirão em breve), livros somente para consultas, livros que já li por completo e livros que já reli.
Atualmente, diante da falta de espaço físico (já tem livros numa estante na sala), comecei a investir no formato e-book (mais barato e não ocupa espaço físico), e já iniciei uma biblioteca virtual.
1.700 livros divididos por 33 anos de fé (comprei o meu primeiro livro para estudos bíblicos em 1988), dá uma média arredondada de 50 livros comprados por ano, 4 por mês e 1 por semana.
Mesmo assim, para você que está iniciando uma biblioteca, talvez não seja necessário tantos livros.
A moderação no estudo, na leitura e na escrita é essencial para não comprometer a vida em família e outras prioridades.
Não foque na quantidade de livros (há quem monte bibliotecas enormes só para ostentação), mas na qualidade dos livros.
Há uma pergunta que pode ajudar a evitar o “consumismo literário” antes de efetuar a compra: Eu de fato preciso?
Com a possibilidade de comprar livros pela internet na comodidade do nosso lar, a facilidade aumentou, e com isso o risco de comprar por compulsão.
Os livros precisam ser fontes de bênçãos para a nossa vida, e para a vida de todos aqueles com quem nos relacionamos ou influenciamos (os mais próximos e os mais distantes).
Por mais valiosos que sejam os livros, eles são coisas. Coisas devem ser usadas, e pessoas devem ser amadas. Nunca inverta esta ordem.
Nós temos livros, para com eles servir as pessoas das mais diversas formas possíveis.
Livros devem ser comprados, escritos e lidos para a glória de Deus.
Obs: Foto ilustrativa (minha biblioteca e escritório estão precisando de uma boa arrumação)
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