Estamos contemplando em nossos dias um grande desvio de propósitos, e na forma da adoração e do louvor a Deus.

Alguns pregadores, bandas e cantores são idolatrados, fomentam e se alimentam da idolatria ou do culto à personalidade.

Algumas empresas e empresários do “mercado gospel” cobram valores absurdos às custas dos “consumidores” da falsa adoração e do falso louvor a Deus para a apresentação desses ídolos.

Algumas igrejas promovem alguns eventos que não passam de imitação dos shows mundanos, que buscam apenas a satisfação e o entretenimento das massas.

A música e os cânticos, em boa parte dos casos, não cooperam mais para a promoção da glória de Deus, antes provocam a excitação e o descontrole emocional da plateia.

A adoração em espírito e em verdade foi trocada por alguns pela histeria pessoal e coletiva, pela carnalidade e pela total irreverência.

A riqueza do glorificar a Deus e do declarar com a voz a sua grandeza, majestade, poder, santidade, justiça, amor, verdade etc., foram trocados pela pobreza de gritos direcionados aos ídolos.

A atmosfera espiritual promovida outrora pelo Espírito, foi em alguns lugares trocada pela tentativa de através de algumas mudanças “extravagantes” no ambiente do culto, “criar um clima” sensitivo mais propício à adoração.

O desvio da prática da verdadeira adoração e louvor a Deus por algumas igrejas é resultado, dentre outros fatores, do afastamento da sã doutrina e da relativização dos princípios bíblicos que norteiam essas práticas.

A adoração e o louvor a Deus (dentro ou fora do local onde a igreja se reúne regularmente) precisa promover edificação (1 Co 14.26), manter o princípio espiritual da decência e da ordem (1 Co 14.37-40), não dar escândalo (1 Co 10.32) e em tudo isso promover a glória de Deus (1 Co 10.31).

Voltemos à prática do verdadeiro culto, adoração e louvor a Deus, pois a contextualização da igreja não é sinônimo de “mundanização”, nem a liberdade no Espírito é sinônimo de libertinagem.

A adoração bíblica não é dirigida a ídolos em palcos, mas ao único Deus verdadeiro em seu trono (Is 6.1-4; Ap 4.1-11; 5.6-14; 7.9-12; 11.15-17; 14.1-3; 19.1-10).

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