Muitas das tradições que hoje são conservadas no pentecostalismo clássico um dia já foram inovações.

Muitos “inovadores” foram chamados e qualificados como traidores da tradição pentecostal, e a inovação igualmente tratada como traição da tradição.

A conservação de uma tradição pentecostal, por antiga que seja, só faz sentido se ela continua a ter relevância na atualidade.

O tradicionalismo no pentecostalismo é um fator que tem afastado muita gente dos círculos institucionais que acriticamente defendem a tradição.

O apego acrítico e obstinado (mesmo bem intencionado) à tradição pode chegar ao nível de se opor às Escrituras (Mt 15.3) e de resistir direção do Espírito (At 10.9-20).A boa e relevante tradição pentecostal clássica deve ser mantida, pois faz parte da transmissão de valores de uma geração à outra (2 Ts 2.15).

Já o tradicionalismo meramente religioso não passa de: “uma adesão automática e acrítica a ideias e práticas que já deixaram de ter sentido para seus adeptos.” (David T. Koyzis)

A inovação aqui tratada não é sinônimo de relativização ou desconstrução dos valores e princípios cristãos presentes no pentecostalismo clássico.

Preservemos a boa e relevante tradição pentecostal clássica, sem nos fecharmos para as inovações necessárias, e tudo isso na direção do Espírito.

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