Diante dos atual movimento em favor do ecumenismo, que ressurge no amplo contexto pentecostal brasileiro, e mais especificamente no contexto acadêmico, com a presença de pastores filiados à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB envolvidos em grupos de estudos como a RELEP – Rede Latino-americano de Estudos Pentecostais, cujas expectativas de alguns dos seus participantes é que a longo prazo possa influenciar as estruturas religiosas (igrejas pentecostais no Brasil), surge a necessidade de deixar clara e evidente a posição oficial da CGADB em relação ao assunto.
A questão ecumênica esteve em pauta na Convenção Geral de 1962, onde ao final das discussões foi proposta uma nota de repúdio ao ecumenismo a ser publicada no jornal Mensageiro da Paz, voltada para os assembleianos, e que deveria ter o caráter de instruí-los a não aderirem ao ecumenismo. Os termos condenatórios a serem usados deveriam ser escolhidos prudentemente, para que não provocasse uma nova “guerra” com a Igreja Católica Romana.
Em 1985 o tema foi novamente abordado. O atual Estatuo da CGADB em seu Art. 9°, inciso I, afirma expressamente que é vedado aos membros da CGADB vincular-se a movimento ecumênico.
Pastores assembleianos filiados à CGADB, Convenções Estaduais e igrejas locais, mesmo em atividades acadêmicas, devem sim considerar as normas estatutárias e regimentais prescritas pelas mesmas acerca do tema “ecumenismo”, pois o compromisso ministerial e doutrinário deve estar acima de posições acadêmicas que conflitem com as resoluções e crenças das instituições onde livremente estão vinculados ou associados.
A nova onda progressista ecumênica-acadêmica é ainda pequena, mas pode causar alguns estragos a médio e longo prazo.
Imagem: domtotal.com
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