A produção teológica pentecostal clássica sempre manteve o pensamento dos reformadores e de toda a ortodoxia representada ao longo da história da Igreja, e mais especificamente no que diz respeito às doutrinas cardeais da fé cristã. Já demonstramos isso através da análise das obras intituladas “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal” (CPAD).
No mais recente livro de teologia sistemática publicado pela CPAD (2023), “Introdução à Teologia Pentecostal: Uma Leitura Sistematizada a Partir da Declaração de Fé das Assembleias de Deus”, do pastor e teólogo Eduardo Leandro, mais uma vez as doutrinas distintivas do pentecostalismo clássico caminham juntas com aquelas comuns às outras tradições cristãs.
A relação direta entre a produção teológica pentecostal clássica (com as suas distinções) e as demais produções teológicas ortodoxas é manifesta no livro de Eduardo Leandro, e isso através das muitas citações feitas pelo autor de teólogos não pentecostais, onde entre os quais destacamos:
– Charles Finey, (p. 18,22)
– L. S. Chafer (p. 20,21,23,52,55 181,190,225,226,232,238,242,282,298,301,
302,319,320);
– Paul Enns (p. 24,45,58,59,63,161,176);
– Wayne Grudem (p. 25,26,27,158);
– Batista Mondin (p. 28,38,40);
– William L. Craig (p. 29);
– Norman Geisler (p. 34,39,44,46,47,72,82,83,89,91,93,116,135);
– Jacó Armínio (p. 34,108);
– Augustus Strong (p. 76);
– Roger Olson (p. 94,97);
– Gran Osborne (p. 95,137,138,139,140);
– R. N. Champlin (p. 119,123);
– Earle Cairns (p. 96,165);
– John Stott (p. 102,103,186,240);
– Lutero (p. 110);
– Alister McGrath (p. 112);
– F. F. Bruce (p. 120,121,123);
– R. A. Torrey (p. 133,255);
– Emery Bancroft (p. 168,170,173);
– Adolf Pohl (p. 187,188,191);
– Russel Shedd (p. 227,230,280);
– C. S. Lewis (p. 232);
– Papias (p. 364);
– Irineu (p. 264);
– Justino Mártir (p. 264);
– Tertuliano (p. 264);
– Hipólito (p. 264);
– Metódio (p. 264);
– Comodiano (p. 264);
– Lactâncio (p. 264);
– J. N. Darby (p. 265);
– D. L. Moody (p. 265);
– C. I. Scofield (p. 265,282);
– Dawigth Pentecost (p. 267,269,270,272,273,274,275,295,306);
– Millard Erickson (p. 264);
– W. E. Vine (p. 277,278);
– Donald Tuner (p. 282);
– Charles C. Ryrie (p. 285).
Nós pentecostais clássicos (destaco o pentecostalismo clássico pois escrevo a partir desse contexto específico), somos parte do mesmo edifício milenar teológico-ortodoxo cristão, convergindo nas doutrinas centrais da fé e divergindo em algumas doutrinas periféricas. Nossa colaboração à ortodoxia é indiscutível (embora haja quem a isso despreze).
Produzimos e aplicamos uma pneumatologia, cooperando com o que antes já se tinha produzido, que trouxe de volta o modo normal de se viver no poder e plenitude do Espírito, conforme assim prescreve e narra o Novo Testamento (At 1.4,5,8; 2.1-4; 4.8,31; 6.3,5,8; 7.55; 8.17; 9.17; 10.44-47; 13.9; 19.1-6; 1 Co 12-14; Gl 3.5; Ef 5.18,19; Cl 3.16 etc.), e isso para a glória de Deus, porque dele, por ele e para ele são todas as coisas (Rm 11.36).
Tais crenças, experiências e práticas impulsionaram a obra missionária, revitalizaram o culto e produziram muitos outros benefícios aos crentes e às igrejas que as receberam, entendendo a fundamentação bíblica das mesmas.
Somos pentecostais clássicos, cremos, professamos, defendemos e fazemos parte da ortodoxia cristã.
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