Pergunte a um crente regenerado que frequenta uma igreja reformada e a outro que frequenta uma igreja pentecostal, e que não foram ainda objetos da exposição dos pressupostos teológicos e hermenêuticos destas tradições cristãs, como lêem as narrativas bíblicas do Antigo e do Novo. A resposta? Do mesmo jeito.

Ambos se percebem nas histórias bíblicas, se alegrando e extraindo para si aprendizagens e lições práticas.

Ambos sentem a presença do Espírito e recebem a sua iluminação.

Ambos não fazem diferença entre texto normativo e narrativo (todos os textos bíblico são instrutivos).

Ambos são edificados e fortalecidos pela Palavra.

Agora pergunte sobre como alguns teólogos pentecostais e reformados lêem os textos bíblicos narrativos (parece que a confusão é mais em torno deste gênero literário), e você terá diversos livros e ideias (não todos), que mais complicam do que explicam.

Em vários aspectos (não em todos) precisamos da simplicidade hermenêutica dos primeiros dias na fé, sem obviamente sermos ingênuos.

Eu continuo lendo as narrativas bíblicas do mesmo jeito que lia quando era um novo convertido, sem ser batizado na época no Espírito Santo (revestimento de poder), e sem saber nem do que se tratava tal doutrina.

O que pela graça de Deus desenvolvi em tais leituras, foi a capacidade hermenêutica de usar métodos adequados, e de experimentar o bem que faz o conhecimento das línguas originais e do contexto histórico-cultural dos tempos bíblicos, para assim entender melhor as Escrituras.

Que a hermenêutica bíblica seja simples, sem ser simplória.

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