A atividade ecumênica acontece de várias maneiras, onde algumas delas são caracterizadas como ecumenismo eclesiástico, ecumenismo acadêmico e ecumenismo popular. No contexto acadêmico é possível identificar uma instituição ecumênica com base em algumas das seguintes características:
1. Seu Estatuto, Regimento Interno ou ata de fundação afirmam abertamente sua natureza ecumênica;
2. Suas publicações em forma de revista teológica e livros possuem artigos em defesa do ecumenismo;
3. Seu diretor faz parte de grupos acadêmicos/ecumênicos, e envolve a instituição em atividades ecumênicas com as mais diversas nomeclaturas: congresso interinstitucional de cooperação teológica, conferência de diálogo acadêmico-ecumênico, rede de pesquisa e estudo etc. Apesar da diversidade de termos para identificar tais atividades, às vezes para disfarçar a atividade ecumênica, a natureza e propósito dos eventos é promover o ecumenismo;
4. Alguns dos seus professores fazem parte de grupos de pesquisa acadêmicos/ecumênicos, ensinam e escrevem fazendo apologia ao ecumenismo;
5. Membros de grupos de pesquisas acadêmicos/ecumênicos são frequentemente convidados para das palestras na instituição, ou seus artigos são publicados na revista teológica da mesma.
Na busca de aprovação pela academia, adotando um discurso de apoio ou tolerância ao ecumenismo politicamente correto, além de promover a prática ecumênica, alguns acadêmicos pentecostais estão sendo reprovados no contexto da igreja local, regional e nacional.
Estão trocando o direito à primogênitura por um prato de lentilhas (Gn 25.29-34), e em vez de neutralizar a ação da “morte na panela” (2 Rs 4.38-41), estão contribuindo com isso.
Tais acadêmicos estão colocando estrategicamente no pentecostalismo o fermento do ecumenismo (Gl 5.9).
Amados irmãos e obreiros pentecostais, não cedam à tentação da aprovação e da “glória da academia”. Estudem, mas não relativizem os verdadeiros valores cristãos.
Sigam o exemplo de Daniel e seus amigos, que não se contaminaram com os manjares do rei na corte babilônica (Dn 1.8-10), a quem Deus deu conhecimento, inteligência em todas as letras e sabedoria (Dn 1.17).
Amados irmãos e obreiros pentecostais, como bem escreveu o apóstolo Paulo, continuemos na sã doutrina (2 Tm 3.10), e permaneçamos naquilo que aprendemos e nos firmamos, sabendo de quem o temos aprendido (2 Tm 3.14).
Deus vos abençoe.
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